Costumo comparar a nossa trajetória cristã a um gráfico de
uma montanha russa, repleta de altos e baixos.
Há momentos em que nos sentimos no alto, mais próximos de Deus, em
comunhão com Ele, dispostos em todo o tempo a obedecer e fazer Sua vontade. A
cerca das motivações do ministério, o apóstolo Paulo nos adverte que sempre
devemos ter bom ânimo “visto que andamos por fé e não pelo que vemos” 2
Coríntios 5:7. Essa condição é um desafio constante diante de nossa realidade,
temos de administrar com sabedoria o nosso tempo conciliando vida secular
enquanto buscamos e servimos a Deus fazendo tudo conforme as nossas forças.
Leia-se Eclesiastes 9:10 “O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com
toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem
planejamento, não há conhecimento nem sabedoria”.
Por outro lado sentimos que a nossa fé desfalece quando nada
vai bem, de repente o celeiro fica vazio, encaramos o silêncio de Deus,
pensamos que a nossa oração não foi atendida e no nosso entendimento as bênçãos
divinas estão demorando. Todas essas experiências nos ensinam que isso
representa o amor, a proteção e o cuidado de Deus para o nosso crescimento,
aperfeiçoamento e maturidade espiritual como filho e ser humano a fim de
conhecer as nossas limitações e fraquezas e superar os obstáculos da vida
tornando-se um cristão vitorioso.
Devemos estabelecer um grau para a nossa fé? A fé não tem
medida, não temos capacidade intelectual de produzir fé, mas desenvolver fé
através da oração e da ação sobrenatural do Espírito Santo. Esta parábola é uma
das menores em que Jesus afirma que um mínimo de fé, como um grão de mostarda,
é suficiente. Perceba o conselho do autor em Hebreus 11:6 “Sem fé é impossível
agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que
recompensa àqueles que o buscam”.
Afinal, que relação tem um grão de mostarda com a fé que tem
o poder de mover os montes?
Primeiro vamos falar do conceito de fé nas palavras da
Bíblia, eis a definição: “A certeza de coisas que se esperam, a convicção de
fatos que se não veem” Hebreus 11:1. Segundo Eduardo Joiner (2004), a Bíblia
apresenta duas espécies de fé: teórica ou intelectual, que geralmente chamamos
de crença, e a fé salvadora. De acordo
com o autor, a fé teórica ou simples crença nos fatos e nas doutrinas cristãs
não são suficientes para salvar a nossa alma. A fé salvadora é a fé em Cristo,
a plena confiança nos méritos de Sua vida, morte e ressurreição. Com base nessa
explicação entendemos os tipos de fé e quais os possíveis impactos que geram sobre
influência de nossas decisões. Não é a fé superficial por meio de costumes e
tradições, mas a fé em Cristo que se revela quando decidimos confiar e esperar
nEle. A fé é uma arma do cristão. Se você crê os seus sonhos e projetos estão
ao seu alcance. Com um pouco de fé é possível mover os montes, ou seja, porque
Deus governa todas as coisas, nada nesta vida nos será impossível!
O grão de mostarda é uma das menores sementes, possui
geralmente 2mm de diâmetro. Muito requisitada por pessoas que buscam perder
peso de maneira saudável. O que faz uma semente ser considerada uma referência
para a nossa fé? Você faz ideia em que se tornou o grão de mostarda que foi
semeado no campo?
Em pequenas sementes que geram grandes frutos! Leia-se
Mateus 13:32 “Embora seja a menor dentre todas as sementes, quando cresce
torna-se a maior das hortaliças e se transforma numa árvore, de modo que as
aves do céu vêm fazer os seus ninhos em seus ramos."
Minha oração é que a sua fé lhe faça árvore de folhagem
formosa, ramos e fruto abundante, sombra, sustento para todos e se faça cedro
excelente! Daniel 4:12 e Ezequiel 17:23
Em Cristo,
Ígor Queiroz
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