sábado, 26 de dezembro de 2015

O cair de um rei e o levantar de um homem de Deus


2 Crônicas 33.11: “ Então o Senhor enviou os comandantes dos exércitos do Rei da Assíria contra eles, os quais prenderam Manassés com ganchos e correntes de bronze e o levaram para a Babilônia”.


Manassés era filho do rei Ezequias, um dos reis mais piedoso de Judá, que andou com Deus e fez o que era reto perante o Senhor. Ao falecer, Ezequias deixou um jovem príncipe em seu lugar, o trono de Jerusalém agora seria ocupado por um jovem de aproximadamente doze anos de idade. Este inexperiente adolescente que pouco aproveitou dos ensinos e conselhos do seu pai, reinou perante Judá cinquenta e cinco anos e teve um dos reinados mais longevos de toda a história, maior até do que o reinado de Davi.

A vida desse jovem rei foi marcada por uma série de tropeços, logo o rei apartou-se do seu Criador, Manassés como todo jovem impetuoso andou conforme o Senhor não ordenara, Manassés liderou o povo a pecar contra Deus (2 Cr 33.2,9), profanou a casa de Deus (2 Cr 33.4,5,7), tornou-se um feiticeiro inveterado (2 Cr.33.6) e derramou muito sangue inocente ( 2 Rs 21.16).

Em decorrência de todas essas atrocidades, Deus derramou sobre Manasses o seu juízo. O pecado desenfreado de Manassés provocou a ira de Deus, isso ocorreu de três maneiras: A prisão de Manassés (2Cr 33.11) O rei da Assíria invade Judá, toma o palácio real, prende Manassés com ganchos, amarra-o e o leva cativo para a Babilônia. A segunda maneira, Manassés é humilhado (2 Cr 33.11,12) ele é arrancado de Jerusalém e levado feito um animal para a Babilônia. Terceira maneira, a angústia de Manassés ( 2 Cr 33.12) Agora o jovem rei encontra-se prisioneiro tanto fisicamente quanto espiritualmente, acometido por tamanha angústia.

O pecado a princípio parece belo e fascinante, ao fim é amargo e absolutamente mortífero. Deus no final das contas destina, ao pecador aquilo o que ele realmente deseja, com o intuito por vezes, de amar e corrigir. Manassés era idolatra e feiticeiro, Deus o mandou para a Babilônia, principal centro de idolatria e feitiçaria. O jovem rei era soberbo, Deus o fez ser levado de Jerusalém de forma mais vergonhosa possível. Por fim, o filho de Ezequias era prepotente e pomposo, Deus o colocou no fundo de uma masmorra acorrentado, para que de joelhos ele clama-se a presença de Deus.

Para muitos Manassés seria um caso perdido, sem solução. No entanto, Deus consegue exercer amor e misericórdia até com o mais desprezível pecador. Quando lemos essa história, temos a vontade de dizer: “agora bem feito!”. Mas esse homem clama a Deus e Deus o salva. Deus, por um ato de Compaixão concede ao pecador o que o seu coração realmente deseja, para que o mesmo, venha a chegar no fundo do poço e render-se definitivamente ao senhorio de Cristo. Manassés compreendeu, que todos os prazeres, vaidades, soberba, vícios, idolatrias e revolta só levam o homem a um lugar, o fundo do poço. Todavia, apenas um homem é capaz de resgatar esse pobre desafortunado, Jesus Cristo.

Nós quanto pecadores, somos por vezes, incapazes de compreender o tão grandioso amor de Cristo por nós. Manasses foi tocado por Deus, e como um novo homem que se tornara, Deus muda a sua história. De 2 Cr 33.13-16, vemos cinco atos que conduziram não apenas a Manassés, mas como a Jerusalém a adorarem apenas a Deus. Manassés volta a Jerusalém, levado por Deus; Manassés reconhece que só o senhor é Deus e retira os deuses estrangeiros dos lugares de adoração; Manassés faz uma reforma espiritual em Jerusalém, por fim, Manassés leva o seu povo a consagração.

Em amor,


Gustavo Guedes

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