E Jesus disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia". Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu! " (João 20:27,28)
Na sociedade hodierna assistimos constantemente a luta e o esforço das pessoas que ora adotam estilo de vida baseado em seus princípios filosóficos, éticos e morais ou religiosos, outras que suas vidas não fazem sentido porque lhes falta fé, fazendo com que busquem meios impróprios, horóscopo, astrologia, práticas supersticiosas, etc. Outras desejam escolher entre a fé e a razão. É claro que a imagem é apenas uma mera ilustração/representação da aparição de Jesus ressurreto aos discípulos na presença de Tomé. Vamos entender sobre o que é a incredulidade.
A incredulidade é a falta de fé. Em nosso relacionamento social entre os grupos seja entre família, amigos, universidade ou trabalho ouvimos alguém proferir a palavra cético. Pois bem, Tomé foi um personagem bíblico com essa característica que embora tenha sido um dos doze apóstolos, fiel para com Jesus, ao mesmo tempo foi incrédulo. Ficamos perplexos e nos perguntamos como é possível ser um cristão ateu?
Dia desses vi na internet uma frase em slideshare (formato em apresentação de slides) que afirmava: “Incredulidade não é não crer. É crer cada um do seu jeito, ao invés de confiar integralmente na palavra”. Omar Nascimento. Spurgeon, pregador batista reformado britânico disse: “A incredulidade tem mais fases que a lua e mais cores que um camaleão”. A respeito de Tomé leia-se João 20:25: “Os outros discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor! " Mas ele lhes disse: "Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei".
Por um momento Tomé usou a razão. O Jesus ressurreto tinha de ser tangível, palpável. Tomé enxergou as marcas dos cravos, o sofrimento de Cristo, mas não foi capaz de crer nos sinais do Mestre! Jesus se dispôs ensinar e aumentar a fé de Tomé. Pois quem se apresenta no meio de uma reunião entre pessoas tem a intenção de chamar a atenção a fim de evidenciar algum acontecimento. O verso 26 do mesmo capítulo destaca que as portas estavam trancadas. O evangelista João sustenta que o Mestre pôs-se no meio (centro) do recinto e desejou a Sua paz. Jesus fez questão de traspassar (atravessar) as paredes e se apresentou aos discípulos, em especial Tomé, não apenas para que acreditasse na Sua palavra quando prometeu ressuscitar entre os mortos, mas para ter fé na Sua divindade.
A incredulidade é um pecado, mas é possível combatê-la. Devemos crer na autossuficiência de Cristo e na Sua palavra que é verdadeira e poderosa. Leia-se a exortação do escritor aos Hebreus 3:12 “Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo”.
Para vencer a incredulidade lembre-se o que Jesus disse: Pare de duvidar e, creia!
Ígor Queiroz
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